Se você nunca voou, provavelmente não sabe do que estamos falando!!! Então se liga e entenda a importância da transferência de titularidade de passagens aéreas para você e claro se você que já voa, e principalmente, precisou cancelar uma passagem, já deve imaginar como isso será útil.
Vamos la…está em discussão em Brasilia um Projeto de Lei no Senado que pode vir a alterar o a Lei 7565 de 1986, para permitir que um passageiro que tenha uma passagem aérea, consiga transferir a titularidade de seu bilhete para outra pessoa. Isso com até 72 horas antes do voo.
Desta forma qualquer pessoa conseguirá trocar o passageiro sem a necessidade de cancelar ou alterar a passagem original, perdendo a passagem ou pagando alguma taxa por isso.
Esse novo cenário tem várias implicações positivas e negativas. Vamos a elas:
Impactos Positivos e Negativos na troca de titularidade de passagens áreas
- Bilhetes internacionais: Como ficam para bilhetes que tem trechos de companhias aéreas internacionais? Será que valerá apenas no Brasil para voos internos?
- Quantidade de transferencias: Poderemos realizar essas mudanças a qualquer hora e de qualquer forma?
- Será necessário alguma justificativa formal para a troca?
Estes são alguns pontos que devem ser levados em consideração.
Algumas vantagens que vejo para os passageiros é com relação a flexibilidade. Para não perder a passagem, conseguir repassar pra alguém, pode ser uma ótima alternativa para que o passageiro original amortize alguma perda financeira. Assim como em ingressos de shows e jogos de futebol, nesses eventos os ingressos podem ser repassados livremente, para as passagens aérea poderemos ter, o que nomeio como “Cambista aéreo”, onde essa vem a ser minha preocupação.
Pense em alguém que comprou no inicio do ano 50 passagens para o réveillon no Rio de Janeiro. Concordam que o preço estará mais baixo que se for comprado mais próximo do evento? Essa pessoa irá comercializar as passagens por preços maiores próximo a data. Para ela, será um bom negócio (Lei da Oferta x Demanda), enquanto quem quer viajar e vai pagar, hipoteticamente, R$ 2000,00, ele poderá vender por R$ 1800,00 e ter uma rentabilidade astronômica.
Agora, e se várias pessoas fazem isso para vários destinos? Como será o comportamento do mercado? Esgotando os assentos de forma antecipada, como fica para o passageiro comum que quer comprar de forma avulsa sua passagem para viajar com a família? Estará ele “preso” e “refém” de quem detém as passagens?
Enfim, vejo com bons olhos as mudanças. Contudo, a regulamentação e definição de regras mais especificas devem ser aplicadas para que o mercado não tenha problemas.
E você, qual sua opinião? Comenta aqui em baixo.
Fala pra gente o que acha e bora discutir a respeito….
Um abraço e até a próxima.
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